VÍDEO: Líder de grupo que faz tele-entrega de drogas no RS é preso levando vida de luxo no Rio de Janeiro 

Em terras cariocas, ele levava uma vida de luxo que era financiada pelo tráfico de drogas

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Foi preso na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o líder do grupo criminoso de tele-entrega de drogas que foi alvo de uma mega operação da Polícia Civil no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (21). Ele foi capturado em uma lanchonete carioca no último domingo (17). 

Segundo a Polícia Civil, o líder do grupo estava foragido no Rio de Janeiro. Em terras cariocas, ele levava uma vida de luxo que era financiada pelo tráfico de drogas. Mensalmente, ele gastava entre R$ 50 e R$ 100 mil.

A prisão foi feita por agentes da 3ª Delegacia de Investigações do Denarc (3ª DIN) com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Mais de 300 policiais

A operação El Patron foi deflagrada com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pela maior tele-entrega de drogas em Porto Alegre e no Litoral Norte. 

Cerca de 300 policiais cumpriram 200 ordens judiciais em Porto Alegre, cidades da Região Metropolitana, Litoral Norte e no Rio de Janeiro. São 55 mandados de busca e apreensão, ordens de prisão, bloqueios e sequestros, além de quebras de sigilo bancário e fiscal. 

“Esse é um trabalho fruto de uma investigação muito técnica que seguiu de forma detalhada o rastro do dinheiro ilícito, possibilitando responsabilizar criminalmente pessoas que se acham acima da lei”, pontua o delegado Gabriel Borges, que coordena a ação. 

Até o momento, 10 criminosos foram presos. 

Como funcionava o esquema?

O grupo possui cerca de 20 entregadores que atuam 24 horas por dia para distribuir drogas a clientes fixos com alto poder aquisitivo entre Porto Alegre e Torres. As vendas eram feitas através de grupos em redes sociais. 

Durante o período de investigação, foi verificada uma movimentação financeira de pelo menos 20 milhões de reais. Considerando apenas os valores oriundos do litoral norte, foram aproximadamente meio milhão de reais por mês.

Para mascarar e ocultar a origem do patrimônio ilegal, o grupo utilizava uma empresa de fachada, constituída sob uma pessoa jurídica de locação de veículos por meio de “laranjas” com renda totalmente incompatível com a declarada. Os valores eram, então, direcionados a empresários, que os transferiram a contas bancárias de uma rede de barbearias de Porto Alegre.

Os três proprietários dessas barbearias responsáveis por movimentações milionárias também são alvos da operação. Eles estão com prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário. Todos os estabelecimentos estão sendo objeto de mandado de busca e apreensão.

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