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13 de dezembro de 2024

Quem são os brasileiros que morreram no 11 de setembro

No trágico ataque de 11 de Setembro, que resultou na morte de 2.753 pessoas em Nova York, quatro brasileiros perderam suas vidas. O Itamaraty, órgão diplomático do Brasil, reconhece oficialmente três dessas vítimas: Ivan Kyrillos Barbosa, de 30 anos, Anne Marie Sallerin, de 29, e Sandra Fajardo Smith, de 37.

Todos estavam em suas respectivas funções nas Torres Gêmeas quando os aviões colidiram. A quarta vítima, Nilton Fernão Cunha, de 41 anos, estava a negócios no 108º andar da torre norte.

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Apesar de o desaparecimento de Nilton Fernão Cunha ser reconhecido, apenas três famílias enviaram amostras de DNA e receberam certidões de óbito emitidas pela embaixada brasileira em Nova York. Por isso, oficialmente, o Brasil reconhece a morte de três de seus cidadãos naquele ataque.

Quem são os brasileiros que morreram no 11 de setembro: o que as vítimas faziam

Ivan Kyrillos Barbosa, paulista de 30 anos, trabalhava no 105º andar da torre norte para a corretora Cantor Fitzgerald quando o primeiro avião atingiu o edifício às 8h46. Sua colega de trabalho, Anne Marie Sallerin, também de São Paulo, havia se mudado para Nova York no início de 2001 com seu marido, e estava no mesmo escritório. Sandra Fajardo Smith, natural de Minas Gerais, coordenava o departamento de contabilidade da corretora March & Melennan, localizada no 98º andar. Vivendo há 16 anos nos Estados Unidos, ela havia construído sua vida por lá, mas nenhum dos três brasileiros tinha filhos.

Tragédia nas famílias e sensação de Justiça

O impacto emocional sobre as famílias dessas vítimas permanece até hoje. O pai de Ivan, o médico Ivan Fairbanks Barbosa, descreve a dor da perda como insuperável. “Tentamos nos adaptar à falta do Ivan e entender o mundo como ele é agora”, afirmou ele em entrevista. Relembrando o filho, o pai destacou seu espírito alegre, idealista e apaixonado por esportes de adrenalina, como o automobilismo.

Ainda que a morte de Osama bin Laden, ocorrida no dia 11 de maio de 2011 tenha trazido algum alívio à sua dor, o pai de Ivan ressaltou que nada pode apagar as recordações e o vazio deixado pela perda de seu filho. “Foi uma sensação prazerosa de uma pequena parte da justiça ter acontecido”, confessou.

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