17.9 C
Canoas
12 de novembro de 2024

Vídeo mostra prisão de médico acusado de matar esposa em Canoas

O médico acusado de matar a própria esposa em Canoas já estava sendo investigado pela Polícia Civil

Um vídeo mostra o exato momento da prisão do médico acusado de matar a própria esposa em Canoas. Agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram a prisão na última terça (29) (veja o vídeo abaixo). 

O homem foi capturado no momento em que saía do apartamento em que residia com a vítima e o filho no bairro Igara. 

Veja vídeo que mostra prisão de médico acusado de matar esposa em Canoas

LEIA MAIS:

Entenda o caso 

O crime aconteceu no dia 22 de outubro. De acordo com a Polícia Civil, o homem teria ligado para a família da vítima, que era enfermeira, e comunicou que ela estava morta. Imediatamente, os familiares foram até o apartamento em que o casal vivia. Ao chegarem no local, o suspeito já tinha um atestado de óbito, assinado por um outro médico, informando que a causa da morte teria sido um infarto agudo do miocárdio. 

Ainda, conforme a polícia, a família não teria acreditado e acionou a polícia exigindo uma autópsia. 

“A família desconfiou de um atestado médico que ele mesmo conseguiu de outro médico do SAMU. Então, uma vez atestado esse óbito por parada cardiorrespiratória, a família não concordou porque a vítima tinha 41 anos, não tinha comorbidades, não tinha nenhuma doença pré-existente, não tinha nenhum histórico de cardiopatia, nada disso. Eles procuraram a Delegacia de Homicídios comentando que o comportamento do marido dela estava muito estranho e acreditavam que ele tinha matado e envenenado a enfermeira”, afirma o delegado Arthur Hermes Reguse, titular da DHPP Canoas. 

A vítima foi identificada como Patrícia Rosa dos Santos de 41 anos

Sorvete com medicação para dormir  

Próximo ao corpo, ainda de acordo com a polícia, os agentes encontraram um pote de sorvete. O material foi submetido a perícia. Peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) encontraram zolpidem misturado no alimento. O preso teria utilizado o medicamento para dopar a vítima. 

Além disso, Reguse destaca que o local do crime chamou a atenção dos policiais. “O corpo havia sido movido do local. Havia um pote de sorvetes que ele alegava que ela tinha consumido, mas não estava junto ao corpo. O telefone celular dela, ele disse que não sabia onde estava. Enfim, vários detalhes que chamaram a atenção dos policiais. Inclusive, a questão da mochila dele chamou a atenção. Ele tinha retirado minutos antes, conforme verificamos nas câmeras de monitoramento.”

O médico não teve o nome divulgado. 

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!