12.4 C
Canoas
16 de agosto de 2025

Polícia diz que advogada encontrada morta não foi vítima de crime

A Polícia Civil encerrou a investigação sobre o caso da advogada encontrada morta após quase dois anos desaparecida

A Polícia Civil encerrou a investigação sobre a morte da Alessandra Dellatorre, de 29 anos, e concluiu que a advogada desaparecida não foi vítima de crime. Alessandra desapareceu em julho de 2022, após sair para caminhar em São Leopoldo, no Vale do Sinos.

LEIA MAIS:

Alessandra teve os restos mortais encontrados em 4 de julho deste ano, em uma área de mata em Sapucaia do Sul. A Polícia Civil enviará o inquérito, com cerca de 850 páginas, ao Judiciário nesta terça-feira (10).

Polícia diz que advogada encontrada morta não foi vítima de crime: como foi conduzida a investigação?

Assim, após a localização da ossada, a Polícia Civil iniciou uma nova etapa da investigação para determinar a causa da morte. Posteriormente, peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) analisaram os restos mortais e concluíram que não havia fraturas, sinais de violência ou vestígios de sangue nas roupas da vítima.

Polícia diz que advogada encontrada morta não foi vítima de crime

Essa análise também descartou indícios de violência sexual.

Investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), destacaram que a polícia revisou todas as informações disponíveis. Além disso, os investigadores ouviram novamente uma testemunha que viu Alessandra entrando na área de mata, e ela reafirmou que a advogada estava sozinha. Imagens de câmeras de segurança corroboraram essa versão.

Dificuldades e hipóteses

O estado avançado de restos mortais dificultou a identificação da causa da morte. Apesar disso, a perícia produziu três laudos: um sobre o local do óbito, outro antropológico e um de identificação. A polícia considerou três hipóteses principais: mal súbito, suicídio ou crime. Sendo assim, somente a última foi descartada pelos investigadores.

Histórico e contexto familiar

A advogada enfrentava problemas psicológicos e depressão, conforme relatos da família. Ela saiu de casa no dia do desaparecimento sem celular ou documentos, levando apenas uma garrafa com bebida pré-treino. A família e amigos espalharam cartazes, divulgaram vídeos e instalaram até um outdoor para buscar informações sobre Alessandra, mas só descobriram sua ossada quase dois anos depois, quando militares a encontraram.

Desfecho

A família velou e enterrou Alessandra em junho de 2024. A polícia concluiu que ela morreu devido a um “comportamento de risco”, possivelmente agravado por desorientação e influência de medicamentos.

Agência GBC
Agência GBC
A Agência GBC é um portal de notícias administrado pelo Grupo Brasil de Comunicação. Com sede em Canoas, no Rio Grande do Sul, a equipe cobra fatos locais, regionais e nacionais.
MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS