A Polícia Civil intensificou, nesta quinta-feira (12), o combate à facção criminosa liderada por Jackson Peixoto Rodrigues, conhecido como Nego Jackson, e Dezimar de Moura Camargo, o Tita. Ambos foram mortos em Canoas no mês de novembro, mas suas ações continuam sendo alvo de investigação, resultando na operação deflagrada nesta quinta-feira (12).
Os agentes miram a repressão ao tráfico de drogas e à associação criminosa. Cerca de 60 policiais cumpriram 11 mandados de prisão preventiva, 10 de busca e apreensão e quatro de bloqueio de contas bancárias em Porto Alegre, Pantano Grande, Charqueadas e Viamão.
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A 2ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (2ª DIN/Denarc) coordenou a operação, que já prendeu nove pessoas e apreendeu celulares, dinheiro e armas.
Quem são os líderes de facção alvo de operação da Polícia Civil mortos em Canoas: mortes que impactaram a facção
Nego Jackson, de 41 anos, liderava a facção mesmo preso. Ele foi morto dentro da Penitenciária Estadual de Canoas (PECAN) por rivais em novembro. Conhecido por sua influência no tráfico, sua execução ocorreu em um contexto de disputa entre grupos criminosos.
Dias depois, Tita, outra liderança da facção, foi morto em uma oficina mecânica no bairro Niterói, em Canoas. Criminosos invadiram o local e atiraram diversas vezes contra ele.
Operação é fruto de investigação iniciada em 2023
A investigação que culminou na operação desta quinta começou no ano passado. Os policiais mapearam locais usados pela facção para armazenar drogas, armas e dinheiro. Além disso, descobriram conflitos em andamento com outros grupos criminosos.
A Polícia Civil acredita que as prisões e apreensões realizadas hoje representam um importante passo para desarticular as atividades ilícitas da facção. As ações seguem em andamento, reforçando o cerco contra os envolvidos.