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Canoas
06 de fevereiro de 2025

Bolo com arsênio: suspeita pode ter envenenado marido e filho, diz polícia

O caso do bolo envenenado agora tem mais um elemento de investigação. Segundo a polícia, ela pode ter envenenado também o marido e o filho

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) iniciou, nesta quarta-feira (15), a análise de amostras de sangue do marido e do filho de Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar e matar três pessoas da mesma família em Torres com bolo envenenado, além do sogro meses antes.

A polícia solicitou a análise para investigar se ambos também foram vítimas de tentativa de envenenamento.

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Os investigadores querem confirmar se pai e filho, que estão vivos, ingeriram arsênio. Uma testemunha relatou que os dois tomaram um suco de manga possivelmente contaminado em dezembro, antes do incidente envolvendo o bolo envenenado.

Antes do caso do bolo envenenado, suspeita comprou arsênio diversas vezes

Segundo a investigação, Deise comprou arsênio quatro vezes ao longo de quatro meses. Duas notas fiscais comprovando a aquisição do veneno foram encontradas pela polícia durante o inquérito. Deise está presa temporariamente desde 5 de janeiro.

O caso segue sendo investigado, e novos desdobramentos podem surgir à medida que as análises do IGP forem concluídas.

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Acusada de matar familiares com bolo envenenado levou pastel para sogra em hospital

A investigação do caso do bolo envenenado com arsênio em Torres, Litoral Norte do Rio Grande do Sul, ganhou novos desdobramentos na última terça-feira (14). A perícia agora avalia um pastel que Deise Moura dos Anjos entregou para sua sogra, Zeli dos Anjos, enquanto ela ainda estava internada na UTI do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres.

Zeli havia sido hospitalizada após consumir um bolo envenenado, episódio que resultou na morte de três membros da família. As vítimas eram naturais de Canoas.

Novos elementos na investigação

O pastel foi levado por Deise após o envenenamento por arsênio no bolo. Com a prisão de Deise, principal suspeita de envenenar a família, a polícia aprofundou a investigação, focando na análise dos alimentos levados para a sogra na UTI. A suspeita é que Deise poderia ter tentado envenenar Zeli novamente.

Histórico de envenenamentos investigado

Além do caso de Zeli, a polícia também exumou o corpo de Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise que morreu em setembro de 2024 devido a uma suposta intoxicação alimentar. A análise revelou a presença de arsênio em seu organismo, e os investigadores acreditam que Deise possa ter utilizado leite em pó envenenado para matá-lo.

Evidências e motivação

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) analisa o pastel e outros produtos entregues por Deise no hospital para verificar a presença de arsênio ou outras substâncias tóxicas. A polícia também investiga se Deise tentou envenenar outras pessoas de seu círculo familiar. As evidências apontam para um padrão de comportamento criminoso, com Deise manipulando e semeando discórdia para encobrir suas ações.

Intriga familiar

O que inicialmente parecia ser um caso de intoxicação alimentar revelou-se uma intriga familiar. Deise Moura dos Anjos, nora de Zeli, é acusada de ter envenenado membros da própria família, utilizando seu poder de manipulação para encobrir os crimes e causar rixas familiares.

Nota da defesa na íntegra

O escritório Cassyus Pontes Advocacia representa a defesa de Deise Moura dos Anjos no inquérito em andamento sobre o fato do Bolo, na Comarca de Torres, tendo sido decretada no domingo a prisão temporária da investigada.

Todavia, até o momento, mesmo com o pedido da Defesa deferido pelo judiciário, ainda não houve o acesso ao inquérito judicial.

A família, desde o início, colabora da investigação, inclusive o com depoimento de Deise em delegacia, anterior ao decreto prisional.

Cumpre salientar, que as prisões temporárias possuem caráter investigativo, de coleta de provas, logo ainda restam diversos questionamentos e respostas em aberto neste caso, os quais não foram definidos ou esclarecidos no inquérito.

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