Um inquérito foi aberto para a investigação do linchamento de Marco Antônio Bocker Jacob, suspeito de sequestrar e abusar de uma menina de 9 anos em Tramandaí.
A apuração busca identificar as pessoas envolvidas na agressão que levou à morte do homem de 61 anos, logo após a criança ter sido resgatada na última quarta-feira (26). A criança foi encontrada dentro de buraco de conocreto nos fundos do armazém do suspeito.
Polícia Civil abre inquérito para investigar responsáveis poe linchamento: Veja o que a mãe de criança falou dias após o crime
A mãe da criança de nove anos sequestrada e abusada em Tramandaí, descreveu a filha como uma criança doce, carinhosa e muito querida por todos, na última quinta-feira (27), no Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
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O crime ocorreu na tarde de terça-feira (25), e a vítima foi encontrada pela polícia na manhã de quarta-feira (26), cerca de 18 horas após o desaparecimento.
Polícia Civil abre inquérito para investigar responsáveis poe linchamento: O que diz a mãe sobre o resgate da criança sequestrada e abusada
A criança estava presa em um porão localizado nos fundos da loja de conveniência do suspeito. De acordo com as investigações, ele teria usado um picolé para atrair a menina até o local.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, a mãe revelou que a filha ficou profundamente abalada após o episódio. Uma das mudanças observadas foi o medo do escuro, algo que não existia antes.
“Ela não pode ficar no escuro, meu esposo foi apagar a luz e ela disse “não, não quero ficar no escuro, já fiquei no escuro demais e não vou ficar mais”” relatou a mãe.
Após ser resgatada, a menina encaminhada para um hospital em Porto Alegre, onde recebeu atendimento especializado. No mesmo dia, liberada e voltou para casa. Durante o atendimento, recebeu um presente simbólico da pediatra que a acompanhou: uma flor de pelúcia, à qual deu o nome de “coragem”.
“Ela disse que é ela. Que ela é uma menina corajosa ” afirmou mãe em entrevista.
O que diz a mãe sobre desaparecimento
Na última terça-feira (25), a criança pediu para brincar com os amigos em uma praça próxima à residência da família. A mãe relatou que, inicialmente, hesitou em permitir, pois a filha costumava brincar apenas dentro do pátio de casa. No entanto, após insistência da menina, acabou cedendo.
“Eu não ia deixar, daí eu fiquei com pena dela e disse pro meu marido “ah, amor, vou deixar ela brincar um pouquinho, as crianças tudo vão ali” disse a mãe da criança.
Sobre a desconfiança do vizinho
A mulher afirmou que nunca suspeitou do vizinho acusado do crime. No entanto, seu marido sempre teve um pressentimento negativo em relação ao homem.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, ela contou:
“Eu nunca desconfiei, eu não acredito até agora. Mas o meu marido desconfiava, ele sempre disse: “a gente não sabe de onde vem, não conhece o passado”. Meu marido sempre ficou com o pé atrás.
Agradecimento as autoridades
Além disso, a mãe também expressou sua gratidão aos agentes que participaram das buscas e do resgate da menina.
“Eu quero agradecer todos, tanto a Brigada Militar, tanto a Polícia Civil, o delegado de Tramandaí, que não desistiram, deixaram tudo de lado e focaram só em encontrar minha filha” diz mulher.
Investigação
De acordo com autoridades, a Polícia Civil segue investigando o caso.