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22 de abril de 2025

Defesa Civil retira alerta de inundação

A Defesa Civil retirou o alerta de inundação em áreas do Rio Grande do Sul; Veja mais detalhes na reportagem a seguir

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou, nesta quarta-feira (9), que Porto Alegre e cidades da Região Metropolitana não estão mais em área de alerta para inundação.

Defesa Civil retira alerta de inundação: áreas que continuam em atenção

Apesar disso, o órgão reforçou que ainda há risco de chuva moderada a forte e persistente, acompanhada de rajadas de vento entre 50 e 75 km/h, além de possibilidade de alagamentos pontuais. A validade do novo aviso vai até as 19h desta quarta-feira e é válido para o Sul do Estado, Costa Doce e Litoral.

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Em caso de emergência, os moradores devem ligar para os números 190 ou 193.

Mesmo com a exclusão do alerta de inundação, a população deve permanecer atenta aos riscos de desastres naturais. Por isso, a recomendação é que todos busquem informações junto à Defesa Civil municipal.

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Estudo alerta que Porto Alegre poderá ficar submersa

Um novo estudo da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), em Singapura, comunicou que Porto Alegre poderá ficar submersa. O alerta global fala sobre os efeitos do aquecimento global. De acordo com o estudo, publicado em 29 de janeiro, o nível do mar pode subir até 1,9 metro nos próximos 75 anos, caso as emissões de carbono continuem elevadas. Esse cenário extremo colocaria em risco diversas cidades costeiras ao redor do mundo, inclusive a Capital Gaúcha.

O principal autor do estudo, doutor Benjamin Grandey, destacou a gravidade da projeção:

“A elevação máxima de 1,9 metro mostra que os responsáveis por decisões públicas precisam planejar, desde já, a infraestrutura crítica. Mais importante ainda, o estudo reforça como é urgente reduzir as emissões de gases de efeito estufa” afirmou o pesquisador ao OGlobo.

Estudo alerta que Porto Alegre poderá ficar submersa: cidades sob ameaça

A organização Climate Central, por meio de sua ferramenta de avaliação de riscos costeiros, mapeou as áreas mais vulneráveis caso o pior cenário se concretize. Veja as cidades mais ameaçadas:

  • Porto Alegre, Brasil – Região próxima a corpos d’água está sujeita a transbordamentos e erosão das margens.
  • Rio de Janeiro, Brasil – Áreas litorâneas da cidade podem desaparecer com o avanço constante do Atlântico.
  • Barranquilla, Colômbia – Enfrenta alto risco de inundações frequentes por estar próxima à foz do rio Magdalena.
  • Maracaibo, Venezuela – Sofre com a erosão costeira e o aumento do nível da água no lago homônimo.
  • Punta del Este, Uruguai – O tradicional destino turístico pode perder boa parte de suas praias.
  • Entre Ríos e Buenos Aires, Argentina – Diversas áreas enfrentam riscos elevados com o aumento dos rios e a erosão das margens.

Como o mundo pode agir agora

Segundo o professor Benjamin Horton, diretor do Observatório da Terra de Singapura, a pesquisa representa um avanço na ciência sobre o nível do mar. Para ele, estimar as chances dos piores cenários evidencia a necessidade urgente de ações climáticas concretas.

Além disso, a organização Earth alerta que apenas reduzir as emissões não basta. É essencial adotar também medidas de adaptação para enfrentar os impactos climáticos já em curso. Governos precisam:

  • Investir em sistemas de proteção contra inundações;
  • Planejar o crescimento urbano de forma sustentável;
  • Reforçar a repostas a desastres climáticos.

Caso essas medidas não avancem, o planeta poder

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