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Canoas
19 de maio de 2025

Facção de Nego Jackson é alvo de operação da Polícia Civil

A Polícia Civil deflagrou a Operação Virginia com o objetivo de atingir diretamente a facção liderada por Nego Jackson, morto em Canoas

A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (15) a Operação Virginia com o objetivo de atingir diretamente a facção liderada por Nego Jackson, morto dentro da Penitenciária Estadual de Canoas 3 (PECAN). A ação mira integrantes do grupo envolvido com o tráfico de drogas e armas, que ainda atua fortemente mesmo após a execução do chefe da organização.

Com foco na desarticulação da facção, os agentes cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em várias cidades do Rio Grande do Sul e também no Paraná. A operação ocorre em Porto Alegre, Viamão, São Leopoldo, Bento Gonçalves, Gramado, Erechim e ainda em Curitiba. Além disso, os policiais também executam ordens judiciais dentro de diversas penitenciárias gaúchas.

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Operação: Facção de Nego Jackson foi rastreada desde maio de 2023 pela Polícia Civil

A investigação começou em maio de 2023, quando os agentes prenderam um casal no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. Na ocasião, a polícia apreendeu drogas, dinheiro e celulares. O homem, que usava tornozeleira eletrônica, acabou preso novamente nesta terça. Conforme a polícia, ele atua como gerente da facção e comanda parte das operações criminosas.

A partir dessa prisão, os investigadores mapearam a estrutura da facção, identificaram membros e analisaram como o grupo atua em várias regiões do Estado. A Polícia Civil afirma que o grupo nasceu nas vilas Jardim e Cruzeiro, em Porto Alegre.

Mensagens e vídeos confirmam tráfico de drogas e armas

Durante a investigação, a polícia interceptou mensagens e vídeos que comprovaram a atuação da facção. Em uma das conversas, um dos criminosos oferece uma pistola Taurus .40 por R$ 10 mil, com entrega em Guaíba. Outros registros mostram os integrantes exibindo maconha prensada e pasta base de cocaína em grande quantidade.

Balanço da Operação Virginia

Até o momento, os agentes cumpriram 10 mandados de prisão, sendo que seis alvos já estavam presos. Dois ainda não foram localizados. Ao todo, 36 pessoas são investigadas. A operação também resultou no cumprimento de 32 ordens judiciais, entre 12 mandados de prisão preventiva e 21 de busca e apreensão.

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