Edelvânia Wirganovicz de 51 anos, condenada pela morte de Bernardo Boldrini, foi encontrada morta na última terça-feira (22), dentro do presídio.
Ela foi encontrada morta dentro do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre.
LEIA MAIS:
- Jovens estão desaparecidos há duas semanas; Polícia encontrou carro do trio: veja o que diz a investigação
- Bebê de 4 meses morre atropelado por carro
- Bisavô é preso por causar explosão em casa e matar bebê

CASO BERNARDO: O que se sabe sobre a morte de Edelvânia Wirganovicz
De acordo com nota divulgada, os indícios apontam para que Edelvânia tenha tirado a própria vida.
A Polícia Penal e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) foram acionados. A Polícia confirmou o óbito de Edelvânia.
Nota da Polícia Penal:
“A Polícia Penal informa que a apenada Edelvania Wirganovicz, que cumpria pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, foi encontrada sem vida durante a tarde desta terça-feira (22).
Ela foi encontrada com sinais de enforcamento e os indícios preliminares apontam para que a própria apenada tenha cometido o ato. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o fato e as causas do óbito.”
Edelvânia era amiga da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, e teria ajudado no assassinato do menino Bernardo.
Em março de 2019, ela foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão pela morte de Bernardo. O crime aconteceu em abril de 2014, no município de Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul.
Em maio de 2022, ela foi para o regime semiaberto. Em 2023, uma decisão jurídica determinou que Edelvânia cumprisse pena em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica em razão da falta de vagas no sistema prisional.
Em 25 de fevereiro de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou a prisão domiciliar e determinou que ela retornasse para o regime semiaberto.