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23 de abril de 2025

Quem era Edelvânia Wirganovicz, encontrada morta na cadeia

Edelvânia Wirganovicz, de 51 anos, foi encontrada morta na tarde da última terça-feira (22), no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Ela cumpria pena de 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, condenada por participação no caso do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, em 2014.​

Amiga da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, Edelvânia teve um papel ativo no crime. Ela admitiu ter ajudado a cava a cova onde o corpo do menino foi enterrado e indicou à polícia o local da ocultação. Durante o julgamento, afirmou que Graciele aplicou uma injeção letal em Bernardo e que, após a morte, o corpo foi enterrado com uso de soda cáustica para acelerar a decomposição.​

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O caso chocou o país em 2014. Bernardo desapareceu em 4 de abril daquele ano, em Três Passos, e seu corpo foi encontrado dez dias depois em Frederico Westphalen. Além de Edelvânia e Graciele, foram condenados o pai do menino, Leandro Boldrini, e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia.​

Edelvânia foi presa em abril de 2014. Em 2019, foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão. Em 2022, progrediu para o regime semiaberto e, em 2023, passou a cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica devido à falta de vagas no sistema prisional. Em fevereiro de 2025, teve a prisão domiciliar revogada e retornou ao regime semiaberto.​

A Polícia Penal informou que Edelvânia foi encontrada com indícios de que teria cometido suicídio. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias investigam as circunstâncias da morte.

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