Edelvânia Wirganovicz, de 51 anos, foi encontrada morta na tarde da última terça-feira (22), no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. Ela cumpria pena de 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, condenada por participação no caso do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, em 2014.
Amiga da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, Edelvânia teve um papel ativo no crime. Ela admitiu ter ajudado a cava a cova onde o corpo do menino foi enterrado e indicou à polícia o local da ocultação. Durante o julgamento, afirmou que Graciele aplicou uma injeção letal em Bernardo e que, após a morte, o corpo foi enterrado com uso de soda cáustica para acelerar a decomposição.
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Quem era Edelvânia Wirganovicz, encontrada morta na cadeia: relembre o caso
O caso chocou o país em 2014. Bernardo desapareceu em 4 de abril daquele ano, em Três Passos, e seu corpo foi encontrado dez dias depois em Frederico Westphalen. Além de Edelvânia e Graciele, foram condenados o pai do menino, Leandro Boldrini, e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia.

Edelvânia foi presa em abril de 2014. Em 2019, foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão. Em 2022, progrediu para o regime semiaberto e, em 2023, passou a cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica devido à falta de vagas no sistema prisional. Em fevereiro de 2025, teve a prisão domiciliar revogada e retornou ao regime semiaberto.
A Polícia Penal informou que Edelvânia foi encontrada com indícios de que teria cometido suicídio. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias investigam as circunstâncias da morte.