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Canoas
12 de junho de 2025

Criminosos que aplicam golpe do Falso Intermediário em Canoas são alvos de operação da Polícia Civil

Vítimas de Canoas perderam mais de R$ 300 mil no golpe do Falso Intermediário

A Polícia Civil deflagrou nesta semana a Operação Strick para combater um grupo criminoso que aplica o golpe do Falso Intermediário. A ação, resultado de uma investigação da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, tem o apoio do Ministério da Justiça e da Polícia Civil do Pará.

Conforme a investigação, policiais descobriram uma sofisticada rede criminosa interestadual que atua no golpe conhecido como Falso Intermediário. O esquema lesou seis moradores de Canoas que, juntos, tiveram um prejuízo estimado em mais de R$ 300 mil.

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Ainda, segundo informações da polícia, cerca de 60 policiais civis do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso cumprem 24 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

Até o momento, seis criminosos foram presos.

Entenda como funciona o golpe do Falso Intermediário

Conforme a Polícia Civil, o golpe do Falso Intermediário consiste em fraudes digitais que ocorrem, normalmente, durante negociações de compra e venda de veículos.

No esquema, o criminoso atua como se fosse um legítimo intermediário entre vendedor e comprador. ele se apresenta como representante de um parente, amigo ou funcionário, oferecendo valores diferente para cada parte. Quando a vítima realiza o pagamento e acredita estar transferindo o valor para o verdadeiro dono do veículo. Porém, o montante acaba indo parar na conta do golpista que desaparece com o dinheiro.

“O crime é engenhoso e cria uma falsa sensação de segurança para as vítimas. Por isso, é essencial que qualquer negociação, principalmente de veículos, seja feita com cautela, verificação de dados e, preferencialmente, presencialmente”, alerta a delegada Luciane Bertoletti, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas.

“A Operação Strick representa mais um passo importante na luta contra o crime cibernético e os golpes virtuais, que têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. A atuação conjunta entre forças de segurança reforça a necessidade de cooperação institucional para desarticular essas redes especializadas. O crime por meio ambiente digital conecta vitimas de uma região com criminosos de todos os cantos do país. Atuar com inteligência, especialização investigativa e intercâmbio de informações é crucial para efetividade na responsabilização criminal dos autores”, afirma o delegado Cristiano Rechske, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).

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