O servidor alvo da operação Falso Grau, deflagrada na manhã desta terça-feira (16), em Canoas, usava um diploma falso de curso superior. No documento, o homem que não teve o nome divulgado pelas autoridades, dizia que tinha se formado em jornalismo em uma universidade privada do Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Civil, o servidor vinculado ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas (CANOASPREV), teria o objetivo de garantir função gratificada e vantagens financeiras que não teria direito. O caso começou a ser investigado pela 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR) após uma denúncia da autarquia.
Foram sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em uma residência e na sede do CANOASPREV. Além disso, policiais também realizam busca de carros e bloqueio de contas bancárias.
Ainda, conforme a polícia, a estimativa é que os prejuízos causados aos cofres do CANOASPREV cheguem a R$ 390 mil sem correção monetária.

O que diz o CANOASPREV?
Em nota, a autarquia informou que há um processo administrativo disciplinar em andamento. (leia na íntegra abaixo)
“Em relação à suspeita de apresentação de diploma falso de um servidor, o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas (Canoasprev) informa que há um processo administrativo disciplinar em andamento, aberto no dia 26 de março de 2024, momento em que foi recebida a denúncia. Por conta do Estado de Calamidade Pública, decretado em virtude da enchente, o prazo para finalização do processo foi prorrogado. Caso seja constatada alguma irregularidade, serão seguidas as determinações que constam no estatuto dos servidores públicos. O Canoasprev reforça o seu compromisso com a transparência e está à disposição das autoridades para elucidar os fatos.”