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Canoas
21 de novembro de 2024

Casal desaparecido em Cachoeirinha teve corpos queimados em Canoas

O caso do casal desaparecido de Cachoeirinha agora está mais próximo de ser concluído com delação premiada de um dos suspeitos; Veja detalhes

O caso do desaparecimento de Rubem Affonso Heger, 85 anos, e Marlene dos Passos Stafford Heger, 53 anos, ocorrido em 27 de fevereiro de 2022, ganhou novos desdobramentos após a delação premiada de Andrew Heger Ribas, 30 anos.

Ele confessou à polícia que participou do crime e revelou que sua mãe, Cláudia de Almeida Heger, 52 anos, teria arquitetado e executado o assassinato.

Andrew detalhou à polícia que os corpos das vítimas foram queimados na casa dos acusados, no bairro Niterói, em Canoas. O processo de incineração, segundo ele, durou mais de 36 horas. Durante o depoimento, ele relatou que questionava a mãe sobre os motivos e que ela respondia: “Agora não ia mais me incomodar com eles”.

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Andrew revelou ainda que seguiu todas as orientações de Cláudia, adicionando carvão para manter o fogo ativo. Com essas informações, a polícia avançou significativamente nas investigações e acredita estar próxima de solucionar o caso.

Casal desaparecido em Cachoeirinha teve corpos queimados em Canoas: provas anteriores já indicavam suspeitas sobre Cláudia

Desde o início, Cláudia era considerada suspeita. Em 2022, o delegado Anderson Spier afirmou para a reportagem da Agência GBC que os relatos fornecidos por ela não eram consistentes com as evidências já coletadas. (Veja abaixo).

Imagens de câmeras de segurança registraram momentos cruciais no dia do crime, incluindo a movimentação de um carro usado pelos acusados para transportar os corpos.

Cláudia também havia comprado lonas, braçadeiras plásticas e fita adesiva dias antes do crime, levantando ainda mais suspeitas. Além disso, a instalação de películas escuras nos vidros do veículo pelo neto uma semana antes foi considerada um indício de premeditação.

Relacionamento conturbado e próximos passos

Pessoas próximas relataram que Cláudia tinha um histórico de desentendimentos com o pai e a madrasta. Esses conflitos teriam motivado o crime, segundo as investigações.

Agora, o caso será levado a júri popular, embora a data ainda não tenha sido confirmada. A defesa de Cláudia não respondeu aos contatos da reportagem até o momento.

Com os novos detalhes revelados pela delação, a polícia segue analisando os elementos do caso para encerrar o inquérito.

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