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Canoas
10 de março de 2025

Segunda mulher que morreu após comer bolo em festa de família é sepultada em Canoas

Envenenamento ou intoxicação? Sepultamento de segunda vítima que morreu após comer bolo em festa acontece em Canoas

A despedida de Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, marcou a manhã desta quinta-feira (26) no Crematório e Cemitério São Vicente, em Canoas. Ela morreu na última terça-feira (24), após uma confraternização em família no apartamento ao qual era dona, em Torres, no litoral norte do Estado.

Neuza foi uma das três vítimas fatais do episódio que ainda segue um mistério. Além dela, morreram sua filha, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 43 anos, e sua irmã, Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos.

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O velório foi realizado pela manhã, e o sepultamento ocorreu as 14h desta quinta, em cerimônia restrita.

No mesmo local da tragédia, outras duas pessoas seguem hospitalizadas em Torres. A irmã de Neuza, de 61 anos, e responsável pela sobremesa consumida na confraternização, está internada na UTI, assim como o menino de 10 anos, filho de Tatiana. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Vinícius Veloso, ambos apresentam sinais de melhora.

Segunda mulher que morreu após comer bolo em festa de família é sepultada em Canoas: investigação segue sem respostas

A Polícia Civil de Torres trabalha para desvendar o que provocou as mortes e mantém duas principais hipóteses: envenenamento ou intoxicação alimentar. A sobremesa servida no encontro, apontada como possível origem do problema, está sendo submetida a perícia, mas os resultados ainda não foram divulgados.

O caso ganhou detalhes mais intrigantes após a polícia relacionar a morte do marido de Zeli, ocorrida em setembro, à investigação. O delegado solicitou a exumação do corpo para identificar possíveis ligações com as recentes mortes.

Além disso, foi divulgado pela polícia nesta quinta que a mulher responsável por fazer o bolo foi a que mais comeu, dentre as vítimas. Ainda conforme a polícia, a mulher está cooperando com as investigações, informando onde e quando comprou os produtos para fazer a sobremesa.

Até o momento, a polícia não descarta nenhuma hipótese.

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