Polícia Civil prende quatro acusados de matar motorista de aplicativo

No dia do crime, ele foi atraído para uma emboscada que tinha Canoas como destino

Quatro pessoas foram presas acusadas de mataram o motorista de aplicativo Rafael do Nascimento da Silva de 31 anos. A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta segunda-feira (27). O crime ocorreu em fevereiro.

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Na última sexta-feira (24), foi preso o último envolvido durante uma operação conjunta com a Brigada Militar (BM). Outros três já haviam sido detidos durante a investigação. A delegada Karoline Calegari, responsável pelo caso, descobriu que um preso ordenou a execução porque a vítima estaria consumindo parte das drogas que transportava e por prestar serviços a traficantes rivais.

Desaparecimento

Rafael saiu de casa, em Guaíba, no dia de 6 de fevereiro. Na ocasião, ele avisou a família que faria uma corrida para Canoas. Porém, a investigação apurou, que ele foi atraído para uma emboscada, já que havia recebido ordens para pegar um adolescente e mais dois homens.

A emboscada foi construída pelo líder do tráfico de drogas do bairro Ipê que está preso. Depois desse dia, Rafael nunca mais foi visto. O corpo foi encontrado no dia 19 de fevereiro, no mesmo bairro, em Guaíba. Foi utilizada uma retroescavadeira para auxiliar as buscas.

Emboscada

A Polícia Civil informou que o motorista foi acionado no dia do desaparecimento para levar drogas até Canoas. No caminho, ele pegou um adolescente e, posteriormente, foi abordado por dois homens que integravam o mesmo grupo de criminoso.

Rafael foi algemado e amarrado, sendo levado para um matagal às margens do Guaíba, no bairro Ipê. A vítima ficou no local durante 12 horas, sendo morta com um tiro — após tortura — no dia seguinte. O corpo foi colocado em uma cova na mesma região.

Investigação

Durante as investigações, os agentes prenderam três suspeitos e responsabilizaram o apenado que deu as ordens para a execução. Houve, inclusive, a apreensão de um fuzil.

O quarto envolvido no homicídio foi preso no bairro Cohab, em Guaíba, na chamada operação Cartada Final. O suspeito, que tentou fugir da abordagem, tem antecedentes por tráfico, homicídio e roubos. Uma mulher que dava abrigo a ele foi presa por associação criminosa. O inquérito já foi encaminhado à Justiça e os nomes dos quatro indiciados não foram divulgados.

 

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