Prefeitura de Canoas pedirá retorno para bandeira laranja

Luiz Carlos Busato e gestores de outros municípios da região se reuniram neste domingo para discutir a mudança

mudança da bandeira laranja para a vermelha foi tema de reunião virtual entre prefeitos e secretários de saúde municipais na manhã deste domingo (21). A região de agrupamento R08, que tem Canoas como referência e é composta por outros 17 municípios, foi classificada pelo plano de distanciamento controlado do Estado com a bandeira vermelha. O anúncio ocorreu no final da tarde de sábado (20).

A mudança na bandeira ocorre em função da velocidade do avanço de novos casos e da ocupação de leitos de UTI. Segundo os dados do Estado, a taxa de ocupação de leitos de UTI adulto está em 86,5% na região R08. Se for considerado apenas Canoas, o indicador chega a 91%.

O prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato se reuniu com os gestores de outras cidades da região para discutir ações em conjunto para frear os crescimento da doença, propor novas medidas de distanciamento social e encaminhar ao governo estadual pedido de reconsideração.

Ficou decidido no encontro que Canoas irá pleitear a manutenção da bandeira laranja, ao mesmo tempo em que apresentará ao Estado informações técnicas e novidades que ainda não haviam sido contempladas pelo plano de distanciamento controlado estadual.

Para convencer o Estado, foi anunciada a abertura de 16 novos leitos de UTI na região no início desta semana, sendo 10 em Canoas e seis em Esteio. Além disso, o Hospital Universitário (HU) de Canoas inaugurou 200 novos leitos na última semana. (veja o vídeo abaixo)

Audiência com Eduardo Leite

Além de encaminhar o pedido de reconsideração, Busato também solicitou audiência com o governador para tratar sobre o tema.

“Respeitamos o modelo estadual e tomamos nossas decisões sempre em dados técnicos e visando a preservação da vida. Não estamos questionando a análise, mas apresentando novos elementos para que sejam levados em consideração”, explicou o prefeito de Canoas.

Caso for confirmada a bandeira vermelha, as medidas restritivas passam a valer a partir de terça-feira (23), quando serão feitas alterações necessárias nos decretos municipais.

Bandeira vermelha: quais são as principais restrições?

Sob bandeira vermelha, o comércio de rua só pode funcionar para vender itens essenciais (artigos de saúde, alimentos, higiene, entre outros), e desde que com limitação de 50% no número de funcionários. Os demais tipos de estabelecimento devem permanecer fechados.

Nos shoppings, também só fica liberado o acesso a serviços como supermercados, farmácias e lavanderias, com 25% dos empregados. Restaurantes não podem receber clientes, apenas funcionar por telentrega, drive-thru ou retirada.

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