A delegada Roberta Bertoldo, que investiga o caso do homem agredido até a morte no Carrefour, informou que os dois presos pelo crime ficaram quietos no primeiro depoimento. Porém, ela adiantou que vai pedir na justiça o direito de escutar eles novamente.
Os presos são: Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges. Ambos trabalhavam no Grupo Vector.
O que diz a defesa de Giovane?
A defesa do Policial Militar temporário Giovane Gaspar da Silva, 24 anos, preso pela morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, no estacionamento do Carrefour em Porto Alegre, na noite da última quinta-feira (19), afirmou que ele “não tinha a intenção” de matar.
De acordo com a defesa, Giovane foi inexperiente na ação em que golpeou por diversas vezes João, mas não teve a intenção de matar. Para a defesa, o discurso político ideológico do racismo está sendo analisado por quem não compreende o que aconteceu e que a sequencia de golpes foi para conter João. O advogado entende o caso como uma lesão corporal que terminou em morte, ou como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
Para preservar a segurança de Geovane, a defesa declarou que não pedirá para que ele responda em liberdade e que vai esperar pelos primeiros atos da investigação.
A reportagem de Agência GBC busca contato com a defesa de Magno, mas ainda não obteve retorno.