VAI SUBIR DE NOVO: Petrobras anuncia reajuste na gasolina e no gás de cozinha

No combustível o aumento será de 6%.

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (5) mais um aumento. Desta vez, gás de cozinha, gasolina e diesel terão reajuste. Os novos preços passam a valer a partir de terça-feira (6). 

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O gás de cozinha terá aumento de 5,9% no preço que sai da refinaria. Já o litro da gasolina sobe 6,3%. O Diesel também sofre mudanças. O reajuste é de 3,7%. Os valores, segundo a Petrobras, seguem o mercado internacional e são importantes já que o petróleo brasileiro está cerca de 20% defasado em comparação com os demais.

“Os preços praticados pela Petrobras seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, se posicionou em comunicado enviado ao mercado.

No dia 11 do mês passado, houve um aumento de 6% no preço do gás de cozinha e uma redução de 1,9% na gasolina. Em abril o preço do gás também tinha subido em 5%. 

Em Canoas, o gás é vendido em média a R$ 84,65. Com o aumento, se o valor for repassado na integralidade aos consumidores, pode chegar a R$ 89,00. Embora distribuidoras e revendedores não sejam obrigados a repassar o valor, normalmente é o que ocorre.

O Deputado Federal Nereu Crispim (PSL/RS), de Canoas, protocolou Projeto de Lei 750/2021 buscando uma solução para estabilizar os preços para o consumidor em março deste ano. Ele propõe a criação do Fundo de Estabilização dos Preços dos Derivados do Petróleo (FEPD). “O preço dos derivados do petróleo no mercado interno é resultado do preço do petróleo, dos derivados no mercado internacional e da taxa de câmbio no Brasil. Esse tipo de política desconsidera a capacidade de a Petrobrás operar, em determinadas condições, de forma lucrativa e sustentável com preços abaixo daqueles praticados pelas empresas importadoras de derivados, conhecidas como traders”, explica a justificativa do projeto.

Conforme o parlamentar, o Fundo pode ser uma solução para ter uma constância nos preços dos produtos derivados do petróleo. “O Brasil consegue ser autosuficiente na exploração de Petróleo, e também na produção de diesel e gasolina, por isso, não faz sentido a Petrobras praticar a política de preço de paridade de importação”, garante. O projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados.

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