Mãe que matou filho de 7 anos disse que criança era um estorvo para ela

Além disso, ela ressaltou que não sentia nenhum sentimento pelo filho

Yasmin Vaz dos Santos de 26 anos, presa em flagrante por homicídio após procurar a delegacia de polícia de Imbé, no Litoral Norte, para comunicar o desaparecimento do filho na noite da última quinta-feira (29), disse que não sentia nenhum sentimento pelo filho. Ao longo da conversa com os policiais, ela confessou que dopou a criança e jogou o corpo no Rio Tramandaí.

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De acordo com a polícia, a mulher disse que deu fluoxetina para a criança e depois colocou o corpo em uma mala. Em seguida, ela saiu com a companheira e na beira do rio, tirou o filho da mala e arremessou no rio. Ela não sabe se ele estava morto. O corpo ainda não foi encontrado.

A companheira não foi presa. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Ractz, há indícios de que ela sofra de problemas mentais. Por isso, responsabilidade dela será apurada ao longo da investigação.

No depoimento, a mãe alegou que o menino era teimoso e que se negava a comer. Segundo o delegado, ela mesma relatou torturas físicas e psicológicas que eram sofridas pela criança. Ela também relatou ao delegado que decidiu registrar o caso como desaparecimento porque acreditou que assim o crime não seria descoberto. O garoto seria o único filho dela.

Durante o interrogatório, segundo o delegado, ela não demonstrou nenhum sentimento pelo filho. “Ela narrou que, de muito tempo para cá, ela não nutria nenhum sentimento pelo filho. Era um estorvo para ela, inclusive para a relação com a companheira. O que a revoltou nos últimos dias é que a criança não comia e teria urinado e evacuado nas roupas. Isso teria causado a ira dela”, relata o delegado.

A reportagem de Agência GBC busca contato com a defesa de Yasmim, mas ainda não obteve retorno.

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