“Se tu se mijar, eu pego o teu mijo e esfrego na tua cara”, diz madrasta para criança de 7 anos morta pela mãe

A mulher também foi presa porque a polícia acredita que ela ajudou a mãe matar a criança

Bruna Porto da Rosa, companheira da mãe que jogou o filho de 7 anos no Rio Tramandaí, foi presa preventivamente. Ela chegou no início da noite deste domingo (1º) na delegacia de Imbé, no Litoral Norte, após a polícia divulgar vídeos dela torturando a criança.

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A representação do delegado Antônio Carlos Ractz Jr. recebeu parecer favorável do Ministério Público e teve a prisão temporária decretada pelo plantão do Poder Judiciário da Comarca de Tramandaí por 30 dias. Segundo a Polícia, analisando o conteúdo dos celulares apreendidos, Bruna terá de responder pelos crimes de tortura, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Na opinião dos investigadores, ela ajudou a companheira no crime. 

Entenda o caso

Yasmin Vaz dos Santos, de 26 anos, foi presa em flagrante após procurar a delegacia de Imbé para comunicar o desaparecimento do filho Miguel, de apenas 7 anos. Ao longo da conversa com os policiais, ela confessou que dopou a criança e jogou no rio.

De acordo com a polícia, a mulher disse que não tinha nenhum sentimento pelo filho e deu fluoxetina para a criança antes de colocar o corpo em uma mala. Em seguida, ela saiu com a companheira e na beira do rio, tirou o filho da mala e arremessou no rio. Ela não sabe se ele estava morto.

O corpo ainda não foi localizado. Bombeiros que trabalham nas buscas acreditam que o corpo da criança pode estar no mar. A reportagem de Agência GBC busca contato com a defesa de Yasmim, mas ainda não obteve retorno.

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