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A Polícia Civil deflagrou a Operação Mata Hari em Esteio, na Região Metropolitana, nesta terça-feira (19). Uma garota de programa foi presa.
De acordo com a investigação, em 2019, um homem contratou a presa para um encontro sexual. Meses depois, eles se envolveram emocionalmente e ela disse que estava grávida do homem. Achando que ia ser pai, a vítima custeou as despesas do pré-natal e começou, a pedido da criminosa, a pagar uma indenização para a proprietária do estabelecimento onde ela atuava como garota de programa, já que o local perderia lucro sem sua participação.
Após quatro meses de pagamentos, a mulher disse que abortou a criança e começou a exigir o pagamento de despesas médicas, alegando estar depressiva. O homem, já sem dinheiro, fez empréstimos e chegou a pedir dinheiro para a mãe. Dessa vez, ele desembolsou a quantia de R$ 20 mil.
Meses após ter recebido a expressiva quantia, a presa pediu um celular novo e moderno. Porém, o homem negou, já que não tinha mais dinheiro e nem para quem pedir.
Denúncias
Após o caso ser denunciado, a investigação identificou que os ganhos através da extorsão duraram cerca de dois anos e que a gravidez não era verdade. Além disso, a criminosa usou os valores para manter uma vida confortável, realizar procedimentos estéticos, comprar roupas, sapatos e celulares.
Segundo a delegada Luciane Bertoletti a suspeita já fez, pelo menos, outras três vítimas com esse tipo de golpe a partir de uma falsa gravidez. Todos os fatos estão sob investigação.