DEU RUIM | Morador de Canoas, que Ă© gerente do PCC, vai ser processado

Ele era responsåvel por administrar mais de R$ 12 milhÔes mensais de lucro com a venda de drogas.

A Delegacia de RepressĂŁo a Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de InvestigaçÔes do NarcotrĂĄfico (Denarc) da PolĂ­cia Civil enviou para a Justiça o inquĂ©rito da Operação Irmandade. Criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e da facção “Os Manos” foram os alvos das 407 ordes judiciais cumpridas entre os dias 20 de julho atĂ© 18 de novembro. Entre eles, estĂĄ um traficante de Canoas que Ă© gerente do PCC no Rio Grande do Sul.

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Os criminosos foram alvo da operação Irmandade, deflagrada no dia 20 de julho deste ano. Dois lĂ­deres e trĂȘs gerentes que atuavam como operadores financeiros e logĂ­sticos foram indiciados pelos crimes de trĂĄfico de drogas, crime organizado e lavagem de dinheiro. Tratam-se de trĂȘs gaĂșchos, da facção Os Manos, e um paranaense e um baiano, ambos do PCC. Dois foragidos permanecem sendo procurados desde o dia da ação.

De acordo com o Denarc, os criminosos movimentavam cerca de R$ 12 milhĂ”es ao mĂȘs a partir da distribuição de drogas no Rio Grande do Sul, mediante valores em espĂ©cie que eram pulverizados em centenas de contas de pessoas fĂ­sicas e jurĂ­dicas no paĂ­s.

Além dos indiciamentos, houve o bloqueio de R$ 699 mil em contas bancårias existentes em seis estados. Somados aos veículos e imóveis indisponibilizados, os valores chegam a R$ 3,7 milhÔes.

O diretor de investigaçÔes do Denarc, delegado Carlos Wendt, revelou que outros 40 suspeitos seguem sendo interrogados e demais anålises sendo feitas. Jå o diretor geral do Denarc, delegado Vladimir Urach, destacou que as operaçÔes de repressão ao crime de lavagem de dinheiro contra as principais lideranças estaduais atuantes no narcotråfico no RS resultaram, em dois anos e oito meses, em cerca de R$ 33 milhÔes em bens apreendidos e indisponibilizados.

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