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Uma servidora da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Canoas foi presa em flagrante nesta sexta-feira (18) pela Polícia Civil. Agentes da Delegacia do Meio Ambiente ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil (DEIC) cumpriram mandado de busca e apreensão no prédio que fica na Avenida Doutor Barcellos.
No local, de acordo com a delegada Marina Goltz, foram encontradas diversas caixas e garrafas com frascos vazios de vacinas contra a Covid-19 e Influenza. A servidora, que não teve o nome divulgado, precisou pagar fiança para ser liberada. “Ela, que é a responsável pelo setor, foi escutada ao longo da tarde”, afirma.
Ainda, conforme Goltz, o crime está baseado na Lei 9.605/98, que regulamenta a armazenagem de produtos e substâncias tóxicas, perigosas ou nocivas à saúde humana ou ao meio ambiente.
O que diz a Prefeitura
Segundo a Prefeitura de Canoas, através de nota, há uma tentativa de incriminar a gestão. Uma sindicância foi aberta para apurar quem pode ser o responsável.
Além disso, no texto, o Executivo Municipal afirma que nunca armazenou frascos vazios de vacinas, pois o recolhimento é realizado por empresa terceirizada periodicamente. “O que causa estranheza é que não há razão e tampouco autorização para estes insumos estarem na SMS, especialmente onde as 5 caixas foram encontradas: um local onde somente os funcionários da higienização têm acesso”, diz o texto.
A Prefeitura também lembrou que o fato de hoje ocorre um ano após “uma investida que tentou, como esta, criminalizar o Executivo Municipal”, segundo a nota, no dia 20 de fevereiro de 2021. Após um drive thru de vacinação, no Parque Eduardo Gomes, foram colocadas 1.000 seringas e agulhas novas com embalagens abertas dentro de sacos de lixo. “Em função do fato, a Prefeitura registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e aguarda a conclusão das investigações”.
O prefeito Jairo Jorge (PSD) determinou na manhã desta sexta-feira a abertura de uma sindicância para apurar como as caixas “foram plantadas na Secretaria da Saúde e quem foi o responsável pelo ato”, descreve a nota. Jairo também se colocou à disposição da Polícia Civil para colaborar com todas as diligências necessárias. “A Prefeitura lamenta este episódio, que novamente quer incriminá-la, num momento em que a única preocupação de todos deveria estar voltada à saúde dos canoenses”, diz o órgão.
NOTA DE ESCLARECIMENTO NA ÍNTEGRA
Prefeitura de Canoas
A Prefeitura de Canoas foi surpreendida, na manhã desta sexta-feira, 18 de fevereiro, por uma ação de busca e apreensão feita pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil (DEIC) na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Fruto de denúncia com fotos, inclusive, os policiais procuravam por frascos vazios de vacinas, que estariam na sede da SMS.
Ocorre que a Secretaria da Saúde nunca armazenou frascos vazios de vacinas, pois o recolhimento é realizado por empresa terceirizada, que passa em todas as Unidades de Saúde periodicamente. O que causa estranheza é que não há razão e tampouco autorização para estes insumos estarem na SMS, especialmente onde as 5 caixas foram encontradas: um local onde somente os funcionários da higienização têm acesso.
Também chama a atenção da Prefeitura que o fato ocorra um ano após uma investida que tentou, como esta, criminalizar o Executivo Municipal. Naquele 20 de fevereiro de 2021, após um drive thru de vacinação no Parque Eduardo Gomes, foram colocadas 1.000 seringas e agulhas novas com embalagens abertas dentro de sacos de lixo, prática totalmente diversa à da Secretaria da Saúde que recolheu todos os materiais utilizados no evento. Em função do fato, a Prefeitura registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e aguarda a conclusão das investigações.
Tão logo tomou conhecimento da situação nesta manhã, o prefeito Jairo Jorge determinou a abertura imediata de sindicância, a fim de apurar como estas caixas foram plantadas na Secretaria da Saúde e quem foi o responsável pelo ato. Da mesma forma, colocou o Governo à disposição da Polícia Civil para colaborar com todas as diligências necessárias.
A Prefeitura lamenta este episódio, que novamente quer incriminá-la, num momento em que a única preocupação de todos deveria estar voltada à saúde dos canoenses.
O prefeito Jairo Jorge reitera que confia no trabalho policial e que, no âmbito que lhe compete, buscará responsabilizar quem praticou a ação.