Caçador entrega capivara viva para cachorros comerem em Canoas

Além disso, os investigadores apuraram que os caçadores também estavam vendendo armas pela internet

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Durante a investigação da Operação Arca Especial, deflagrada pela Polícia Civil com o apoio da Brigada Militar (BM) nesta sexta-feira (27), os policiais descobriram que os alvos, além dos crimes da caça ilegal e da venda de armas também torturavam os animais. “Nos chamou muito a atenção para essa crueldade”, afirma o delegado Mario Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).

Um dos casos foi encontrado em uma rede social. Um vídeo mostra um dos alvos da ofensiva entregando uma capivara viva para ser comida por cães. “Ações como está são importantes para proteção dos animais”, afirma o Tenente Coronel Jorge Dirceu Filho, que comanda o 15° Batalhão de Polícia Militar (15° BPM).

Além disso, os investigadores apuraram que os caçadores também estavam vendendo armas pela internet. A negociação acontecia em aplicativos de mensagens e grupos em redes sociais. “Foi mais uma ofensiva contra a crueldade a animais, nesse caso animais silvestres. E também uma ação contra a venda ilegal de armas e munições. Muitos armamentos, segundo as investigações, eram destinados para a caça ilegal de animais silvestres.”

No total, 155 policiais cumpriram 30 ordens judiciais em Alvorada, Canoas, Caxias do Sul, Guaíba, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Osório, São Leopoldo, Santo Antônio da Patrulha, Santa Vitória do Palmar e Teutônia. Sete criminosos foram presos. Foram apreendidas armas, munições, gaiolas, dinheiro, documentos e aves que foram encaminhadas para o IBAMA.

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