Projeto “Ciência no Horto” promoverá educação sobre plantas medicinais

Um projeto intitulado “Ciência no Horto” foi desenvolvido pelo acadêmico em Farmácia e diretor do Instituto Ayur Nidhi, Fabio Goulart, com o propósito de educar estudantes sobre o uso adequado e seguro das plantas medicinais. Essa iniciativa, realizada em parceria com o instituto, tem como objetivo levar o conhecimento científico sobre plantas medicinais a escolas públicas e centros comunitários.

Durante as atividades, os alunos terão a oportunidade de observar os métodos de extração de derivados vegetais, como óleos essenciais e flavonoides, exemplificando como diferentes princípios ativos podem ser obtidos a partir de uma única planta.

Ao realizar atividades práticas com os estudantes, o projeto respeita as diretrizes e regulamentações adequadas, especialmente no que diz respeito a substâncias como os óleos essenciais. A finalidade é apenas ilustrar o processo de extração, utilizando a casca da laranja (Citrus sinensis) e a hortelã (Mentha spicata) como exemplos.

É importante ressaltar que essa demonstração não possui aplicação terapêutica nem tem a intenção de permitir o contato direto dos estudantes com os produtos extraídos. Nenhuma atividade relacionada à produção, testes ou uso terapêutico dos óleos essenciais será realizada no contexto deste projeto educacional.

O projeto aborda a importância dos valores etnobotânicos das plantas medicinais, reconhecendo o conhecimento tradicional sobre seu uso. O objetivo é mostrar aos estudantes como a ciência pode validar e complementar esses conhecimentos populares, fornecendo uma compreensão mais ampla sobre as propriedades, advertências e potencialidades terapêuticas das plantas.

“A convergência entre os conhecimentos transmitidos pelas comunidades tradicionais e as descobertas científicas atuais é buscada pelo projeto”, afirma Fabio Goulart.

O projeto explica que etnobotânica é uma disciplina científica que estuda a relação entre as plantas e as culturas humanas, explorando seus usos medicinais, alimentares, religiosos e cosméticos. Ela preserva o conhecimento tradicional, promove a conservação da biodiversidade e busca novas fontes de medicamentos naturais, integrando ciência e saberes ancestrais em prol do bem-estar humano e do respeito à natureza.

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