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A “Operação Lucas 12”, conduzida nesta quarta-feira (10), pela Delegacia Regional de Juazeiro do Norte em colaboração com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), do Rio Grande do Sul, apurou como a organização criminosa, que tinha base em Canoas, e era especializada em golpes de empréstimos consignados, agia contra as vítimas.
O golpe consiste em adquirir dados de possíveis vítimas, geralmente pessoas endividadas, e se passar por funcionários de instituições financeiras. Eles ofereciam propostas falsas de contratação de empréstimos consignados. Contudo, em vez de quitar as dívidas anteriores, os criminosos realizavam novos financiamentos e transferiam os fundos para suas próprias contas de terceiros envolvidos
A organização utilizava táticas como e-mails, chamadas telefônicas, WhatsApp e correspondências para aplicar o golpe. Eles usavam de alta tecnologia, empregando um discador automático e um sistema PABX (centro de distribuição telefônica), virtual para conexão de ligações de maneira sequencial e rápida.
Presos
A operação mobilizou cerca de 80 policiais e envolveu a emissão de 18 mandados de prisão e 20 de busca nas cidades de Canoas, Porto Alegre e Gravataí. O grupo é acusado de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, afetando centenas de pessoas, nove pessoas foram presas.
Líder do grupo com grande valor na conta bancária
O líder do grupo criminoso também foi preso. Na conta bancária dele, a polícia encontrou R$ 5 milhões de reais. Dos nove presos durante a Operação Lucas 12, oito foram encontrados em Canoas.
