Após quatro meses da enchente que atingiu Canoas, a prefeitura cadastrou apenas 351 famílias para receber moradias do governo federal. A expectativa é que mais 1.533 famílias sejam cadastradas na próxima semana.
O cadastro é a porta de entrada para que as vítimas entrem na lista de possíveis beneficiários de moradias de programas habitacionais.
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Além disso, foram realizadas 5.837 vistorias em casas atingidas pela cheia, e atestado que 2.099 delas estão inabitáveis.
À GZH, a secretária de Habitação de Canoas, Roberta Togni, explica que a demora na inserção dos dados ocorre devido ao acúmulo de funções dos servidores, que realizam vistorias e cadastros.
De acordo com ela, a situação deve melhorar com a contratação de 10 empresas para elaborar os laudos. Isso vai permitir que os servidores agilizem a transmissão de dados à União.
A Caixa Econômica Federal já chamou 20 beneficiários para escolher casas no município. Além disso, a prefeitura de Canoas oferece aluguel social, beneficiando duas mil famílias com pagamentos de até R$1 mil por até 12 meses, cobertos pelo governo do Estado e pela cidade.
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Conforme o governo, as mudanças trazem alterações importantes em resposta à emergência e ao estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, que ocorreram em abril e maio de 2024. Além disso, as mudanças afetam a Faixa 3 do programa, que abrange famílias com renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil.