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Canoas
12 de outubro de 2024

Mulheres que trabalhavam em asilo são presas por suspeita de tortura contra idosos em Canoas

Mulheres que trabalhavam em asilo são presas por suspeita de tortura contra idosos em Canoas; As vítimas foram retiradas do local

Duas mulheres, que trabalhavam em um asilo de Canoas, foram presas em flagrante por suspeita de maus tratos e tortura contra idosos. Elas trabalhavam na clínica geriátrica interditada nesta sexta-feira (27) como cuidadoras.

Conforme investigação da Polícia Civil, os idosos eram constantemente agredidos verbalmente com gritos, ofensas e ameaças. Além disso, em alguns casos, eles também eram agredidos fisicamente com empurrões, tapas e batidas de cabeça contra as paredes. Gravemente ferida, uma das idosas que residia no local, precisou ser conduzida às pressas para o hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

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Ainda, de acordo com a polícia, os idosos relataram que as cuidadoras afirmavam que “eles estavam lá porque devem ter feito muito coisa ruim” e que “se estavam lá era para sofrer”.

A interdição no bairro Rio Branco foi realizada pela Polícia Civil, Ministério Público, Secretaria Municipal de Assistência Social e Vigilância Sanitária.

Mulheres que trabalhavam em asilo são presas por suspeita de tortura contra idosos em Canoas: Idosos foram retirados do local

Segundo a polícia, oito idosos residiam no local.

De acordo com o delegado Maurício Barison, titular da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a ação foi realizada para “formalizar os depoimentos dos idosos vítimas e também com o objetivo de afastar as cuidadoras de suas funções, interditar o estabelecimento e realocar os idosos em outras casas geriátricas.”

As cuidadoras foram presas em flagrante por tortura.

Conforme o delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), a Polícia Civil trata com prioridade a apuração de denúncias de violência contra idosos. “São pessoas especiais, vulneráveis, que precisam e merecem de cuidado e carinho, e por essas razões não haverá tolerância à violência e abusos. A sociedade deve trazer a conhecimento da polícia casos como esses por meio dos canais de denúncia e de registro de ocorrências”, pontua.

O nome do asilo não foi divulgado.

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