25 C
Canoas
16 de janeiro de 2025

Polícia diz que advogada encontrada morta não foi vítima de crime

A Polícia Civil encerrou a investigação sobre o caso da advogada encontrada morta após quase dois anos desaparecida

A Polícia Civil encerrou a investigação sobre a morte da Alessandra Dellatorre, de 29 anos, e concluiu que a advogada desaparecida não foi vítima de crime. Alessandra desapareceu em julho de 2022, após sair para caminhar em São Leopoldo, no Vale do Sinos.

LEIA MAIS:

Alessandra teve os restos mortais encontrados em 4 de julho deste ano, em uma área de mata em Sapucaia do Sul. A Polícia Civil enviará o inquérito, com cerca de 850 páginas, ao Judiciário nesta terça-feira (10).

Polícia diz que advogada encontrada morta não foi vítima de crime: como foi conduzida a investigação?

Assim, após a localização da ossada, a Polícia Civil iniciou uma nova etapa da investigação para determinar a causa da morte. Posteriormente, peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) analisaram os restos mortais e concluíram que não havia fraturas, sinais de violência ou vestígios de sangue nas roupas da vítima.

Essa análise também descartou indícios de violência sexual.

Investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), destacaram que a polícia revisou todas as informações disponíveis. Além disso, os investigadores ouviram novamente uma testemunha que viu Alessandra entrando na área de mata, e ela reafirmou que a advogada estava sozinha. Imagens de câmeras de segurança corroboraram essa versão.

Dificuldades e hipóteses

O estado avançado de restos mortais dificultou a identificação da causa da morte. Apesar disso, a perícia produziu três laudos: um sobre o local do óbito, outro antropológico e um de identificação. A polícia considerou três hipóteses principais: mal súbito, suicídio ou crime. Sendo assim, somente a última foi descartada pelos investigadores.

Histórico e contexto familiar

A advogada enfrentava problemas psicológicos e depressão, conforme relatos da família. Ela saiu de casa no dia do desaparecimento sem celular ou documentos, levando apenas uma garrafa com bebida pré-treino. A família e amigos espalharam cartazes, divulgaram vídeos e instalaram até um outdoor para buscar informações sobre Alessandra, mas só descobriram sua ossada quase dois anos depois, quando militares a encontraram.

Desfecho

A família velou e enterrou Alessandra em junho de 2024. A polícia concluiu que ela morreu devido a um “comportamento de risco”, possivelmente agravado por desorientação e influência de medicamentos.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!