Em uma operação de alto impacto realizada na madrugada desta quarta-feira (7), agentes da Polícia Penal do Rio Grande do Sul, por meio do Grupo de Ações Especiais (Gaes), prenderam três indivíduos suspeitos de utilizarem drones para arremessar materiais ilícitos no Complexo Prisional de Canoas. A ação, resultado de um trabalho de inteligência e monitoramento, também apreendeu um adolescente envolvido no crime.
Durante a abordagem, foram encontrados dois drones com controles e baterias, dez celulares, um notebook, além de substâncias semelhantes a entorpecentes. Um veículo utilizado pelos suspeitos também foi apreendido. O valor estimado dos itens apreendidos ultrapassa R$ 200 mil, conforme informaram fontes da segurança pública.
Os agentes encaminharam os quatro envolvidos, incluindo o menor de idade, à Delegacia de Pronto Atendimento de Canoas, junto com os equipamentos e materiais apreendidos.
Uso de drones no tráfico preocupa autoridades
O uso de drones para o transporte de drogas, celulares e outros materiais ilegais para dentro de presídios tem se tornado uma prática cada vez mais frequente e sofisticada
De acordo com especialistas em segurança prisional, essa modalidade de crime exige investimento e conhecimento técnico por parte dos criminosos. O que reforça a necessidade de ações integradas e equipamentos de monitoramento de última geração.
Operação em Canoas: Reforço da segurança no sistema penitenciário
De acordo com representantes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a operação em Canoas, como a desta quarta-feira, são fundamentais para manter a ordem e a segurança no sistema prisional.
A instituição também destaca o papel do trabalho estratégico de inteligência, que tem permitido a interceptação de ações criminosas antes que os materiais entrem nas unidades prisionais.
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