O restauro da Villa Nenê, no bairro Marechal Rondon, está pronto para sair do papel. A chuva desta terça-feira (11), no entanto, adiou o evento que formalizaria o ato. Passou para um dia entre quinta e o início da semana que vem, ainda sem confirmação. O custo do projeto é de R$ 4 milhões. Cerca de 60% deste valor vem de repasse do Governo do Estado e o restante dos cofres municipais. A novidade, no entanto, é outra; chegou o ‘método Nedy’ de fazer as coisas funcionarem à vigilância do prefeito.
Em conversa com o blog, o prefeito Nedy de Vargas Marques contou que a contratação da obra obedece a uma nova determinação do governo a respeito das licitações para serviços, compras e investimentos públicos. “Tudo agora passa pelo gabinete do prefeito”, resumiu. Um assessor jurídico de carreira foi nomeado nesta terça, conforme o blog já havia antecipado, para ser o olhos de Nedy sobre cada processo de compra: Matusalém Felipe Morales. É ele que vai destrinchar cada documento antes que o prefeito ponha sua assinatura abaixo do ‘faça-se’ de costume.
Os novos procedimentos de contratação antecedem a criação da Secretaria de Licitações, anunciada por Nedy na reunião do secretariado, na sexta (7). A ideia é que nenhum processo de compra seja pedido, feito e autorizado somente em uma secretaria. Com um núcleo organizado para cumprir a etapa de seleção dos fornecedores, cada compra deverá passar por, pelo menos, quatro secretarias e o gabinete do prefeito; foi o jeito encontrado para ampliar o pente fino sobre os processos de compra e evitar episódios como os que deram origem às investigações da Copa Livre.