Felipe Martini recebeu convite para cerrar fileiras no MDB – o ‘partido do momento’ no RS. Ele teve uma conversa com Gabriel Souza, vice-governador eleito e, embora não tenha definido nada, é bem provável que o namoro termine em casamento logo, logo. O padrinho, o deputado estadual Juvir Costella, está em férias até meados da semana que vem e, quando voltar, o assunto será retomado no MDB. É coisa para novembro, mais tardar início de dezembro.
“Fico feliz com o convite, mas não está nada decidido ainda”, despista Martini, em conversa com o blog. Ele ainda está tratando do assunto com seu grupo político no PSD, especialmente a turma ligada ao amigo Jairo Jorge – que, o blog soube, também está sendo especulado no MDB. Jairo, no entanto, teria dito a um interlocutor que o procurou que sua obstinação no momento é o retorno ao comando do governo canoense, do qual está afastado desde março. Partido e política, só depois. “Minha relação com o Jairo está acima da filiação partidária”, diz Martini, dando a pista de que sua saída do PSD não será de ruptura com os jairistas.
A ida de Martini para o MDB também ajuda a evitar que o prefeito em exercício Nedy de Vargas Marques abra um canal de negociação para voltar ao partido. Não é segredo que Nedy estuda uma saída do Avante, o que blog especulou em vídeo, nesta quarta-feira, 9 – assista, a seguir. Com o Martini ou não, o mais provável é que Nedy se mantenha independente até pelo menos o início de 2023 e, a partir disso, entabule as conversas para uma decisão que prepare para a sucessão, em 2024.
Voltando ao Martini, 2024 também é elemento na equação MDB. O plano de manter o partido na área de influência política de Jairo Jorge para as próximas eleições está de pé – com o prefeito disputando a preferência do eleitorado ou não.