A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (11) a segunda fase da Operação Erga Omnes em Canoas. A ofensiva tem o objetivo de descapitalizar um grupo criminoso investigado pela prática dos crimes de corrupção passiva, violação de sigilo profissional, peculato e associação criminosa.
De acordo com a Polícia Federal (PF), policiais cumpriram ordens judiciais de sequestros de 14 imóveis que, juntos, somam mais de R$ 20 milhões, além de três automóveis.
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Todos os bens sequestrados, conforme a PF, foram adquiridos com recursos provenientes do crime de corrupção passiva.
Operação da Polícia Federal combate esquema criminoso em Canoas
Conforme a PF, a primeira fase da Operação Erga Omnes ocorreu em dezembro de 2024. Na ocasião, policiais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária.
Além disso, os agentes também cumpriram uma medida cautelar que determinava o afastamento de um juiz do trabalho de suas funções.
Ainda, de acordo com informações da PF, agentes analisaram o material apreendido em dezembro junto com a quadra dos sigilos bancários e fiscais dos indivíduos investigados. Com o material, os investigadores identificaram transferências diretas e indiretas realizadas pelos dois leiloeiros investigados. Os recursos tinham como destinatários vendedores de bens imobiliários e veículos que, atualmente, pertences ao magistrado e seus parentes.
Por fim, a PF ressalta que caso haja condenação dos investigados na ofensiva, os veículos e imóveis sequestrados podem ser considerados perdidos em favor da União. Com isso, poderá ocorrer a venda em leilão judicial e os recursos destinados ao Poder Executivo Federal.