CANOAS | Acusada de encomendar morte do marido no Niterói segue foragida

Foto: Jaime Zanatta/GBC

Da redação | Oito meses depois da morte de Oli Lenz de 49 anos, no bairro Niterói, a companheira dele segue foragida. Ela é acusada de ter encomendado a morte dele e contratado Wellington Alberto Mello da Silva de 20 anos, e Douglas Rodrigues da Silva de 23, para executarem o serviço.

Conforme o advogado de defesa da dupla, Willian Nunes Alves, o crime foi financiado por ela. “Ela concedeu R$ 2 mil para que eles comprassem arma de fogo e um carro”. Para comprovar a encomenda da morte, os celulares dos dois presos foram entregues para a polícia. Os aparelhos passaram por exames no Instituto Geral de Perícias (IGP), mas o laudo ainda não foi divulgado.

Na ocasião, a acusada estava junto com a vítima. Ela deu detalhes sobre a localização de Oli, já que inicialmente ele ia retirar o dinheiro em um caixa eletrônico. Porém, como o cartão deu problema, ele teve que ir até uma agência bancária. “O serviço exigido por ela, era que ele fosse assaltado na saída, já que ele estaria com um valor entre R$ 5 mil e 10 mil, porém ela deixou claro que a intenção inicial era somente o roubo, mas que certamente, a vítima reagiria”, salientou o advogado. O dinheiro roubado no crime seria dividido somente entre os dois.

Oli foi morto ao lado do carro que conduzia (Foto: Jaime Zanatta/GBC)

Foragida

A mulher teve a prisão preventiva decretada pela justiça no dia 22 de agosto. Um dia antes, o Ministério Público (MP) já tinha denunciado o envolvimento dela no crime. Junto com os dois criminosos, ela foi indiciada pela Polícia Civil.

Durante a investigação, os policiais apuraram que ela havia dado informações cruciais sobre a localização e identificação de Oli.  Douglas e Wellington, já tinham afirmado em depoimento que o crime foi encomendado. “Eles sabiam que a vítima tinha dinheiro e o carro que ela estava conduzindo”, contou a delegada Miriam Luciana Freitas Elias que, na época, era titular da 2ª Delegacia de Polícia de Canoas.

Nós procuramos o advogado de defesa da acusada. Porém, ele não atendeu aos telefonemas.

O crime

Oli Lenz de 49 anos foi morto ao lado do Fiat Uno dele que estava estacionado na Rua 11 de Junho. Ele tinha saído de uma agência do Itaú que fica nas margens da BR-116.

Na data, ele foi abordado pelos criminosos e tentou reagir. Os bandidos atiraram cinco vezes, roubaram o dinheiro e tentaram fugir em Fiat Pálio vermelho. O veículo clonado  tinha sido roubado em Porto Alegre,

Na fuga, os criminosos colidiram em um ônibus da Vicasa. No momento, uma viatura da Brigada Militar passa pela Avenida Venâncio Aires e flagrou toda a ação. A dupla foi presa em flagrante com um revólver calibre 38 com sete munições e R$ 3.500.

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