O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2° DPRM) delegado Mário Souza, recebeu a reportagem de Agência GBC na tarde desta sexta-feira (6) para falar sobre os crimes que vitimaram três pessoas no bairro Fátima, em Canoas. “A polícia foi muito rápida em encontrar os corpos”, afirmou.
O delegado contou que o preso confessou as três mortes. “Ele assumiu, porém não deu muitos detalhes. Contou que matou o primeiro corpo encontrado após um desentendimento de trabalho. Sobre as outras duas, não contou nada, apenas disse ser o autor”.
Agora, a Polícia Civil continua com as investigações. Diligências estão sendo realizadas. A identidade das vítimas ainda não foram confirmadas pelo Instituto-Geral de Perícias. “Queremos elucidar esse caso para que as famílias possam promover um enterro digno a essas vítimas”, finalizou o delegado.
Entenda o crime
O caso começou no dia 23 de novembro. Um homem de 25 anos, que trabalhava no local, desapareceu. Ele participava de uma confraternização no local quando discutiu com um criminoso de 43 anos. Após a briga, o mais velho pegou uma barra de ferro e agrediu a vítima até a morte. Na manhã seguinte, o corpo foi esquartejado e queimado nos fundos desse terreno.
Uma semana depois, os policiais da DHPP chegaram no acusado. Ele foi preso no local e o corpo encontrado com o apoio do Corpo de Bombeiros. No mesmo dia, uma ossada foi encontrada. Segundo apurado por Agência GBC, ela é de uma mulher. “A polícia foi muito rápida em descobrir esse caso”, comentou o delegado.
As buscas por mais corpos no terreno continuaram. Segundo a Polícia Civil, testemunhas procuraram a delegacia e relataram que o criminoso sempre dizia ter matado alguém. Isso, se confirmou, porque na terça-feira (3) duas pernas foram encontradas. Já na última quinta (5) um terceiro corpo foi encontrado no local.