Madrasta e mãe que matou menino de 7 anos queriam ter filhos

A criança foi agredida e dopada pela mãe

A mãe e a madrasta de Miguel dos Santos Rodrigues, menino de 7 anos que foi jogado dentro de uma mala no Rio Tramandaí, indiciadas pela Polícia Civil por tortura, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver estavam planejando ter um filho. A investigação descobriu isso após anotações encontradas na casa das duas que mostravam uma pesquisa de valores em clínicas de fertilização.

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A reportagem de Agência GBC tenta contato com as defesas, mas até o momento sem sucesso. Ao portal G1, a defesa de Bruna Nathiele Porto da Rosa, madrasta da criança, disse que ela não agrediu Miguel e que ele sofria violência psicológica por parte da mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues

Depois de presa, Bruna chegou a tentar suicídio na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba e foi transferida para o Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre. O local recebe criminosos com doenças mentais que cumprem medida de segurança.

Nesta quarta-feira (11), completaram 13 dias de buscas ao corpo de criança. O efetivo local ganhou reforço dos mergulhadores da Companhia Estadual de Busca e Salvamento (Cebs), especialistas em procura em águas profundas. Ao menos seis embarcações se revezam na água. O total de bombeiros envolvidos é de 16. Simultaneamente, os bombeiros fazem buscas superficiais com jet-skis, um bote e uma lancha. 

Além disso, também há bombeiros por terra, fazendo uma varredura na faixa de areia, já que o rio é conectado ao mar e o corpo pode ter se deslocado para lá. A área de busca na areia pode ser estendida até Torres, sentido ao norte, considerando a corrente marítima.

Entenda o caso

Yasmin Vaz dos Santos, de 26 anos, foi presa em flagrante após procurar a delegacia de Imbé para comunicar o desaparecimento do filho Miguel, de apenas 7 anos. Ao longo da conversa com os policiais, ela confessou que dopou a criança e jogou no rio.

De acordo com a polícia, a mulher disse que não tinha nenhum sentimento pelo filho e deu fluoxetina para a criança antes de colocar o corpo em uma mala. Em seguida, ela saiu com a companheira e na beira do rio, tirou o filho da mala e arremessou no rio. Ela não sabe se ele estava morto.

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