CANOAS: Mulher acusada de matar fotógrafo responde em liberdade desde 2018; Ela ainda não foi julgada

Segundo a defesa, a mulher sempre esteve à disposição da Justiça

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Respondendo em liberdade desde 2018 pela morte do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni de 22 anos, Paula Caroline Ferreira Rodrigues de 29 anos está presa novamente, A Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) confirmou a prisão na manhã desta segunda-feira (23).

Contra ela, segundo a polícia, havia um mandado de prisão aberto expedido pela pela 1ª Vara do Júri da Comarca de Canoas.

O crime

Em 2015, segundo a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o fotógrafo foi morto por ciúmes, pois tinha tido um relacionamento amoroso com Paula. Na época, ela era companheira de um Juliano Biron da Silva, apontado como líder de facção. A vítima, conforme a polícia, foi torturada antes de ser morta com cerca de 19 tiros.

Ainda não foi julgada

Ao contrário de Juliano, condenado e preso pelo crime, Paula ainda não foi julgada. Um dos advogados de defesa, Rodrigo Schmidt, conversou com a reportagem de Agência GBC e afirmou que ela sempre esteve à disposição da justiça.

“Quero conversar com a magistrada sobre a possibilidade de rever essa situação. Não vejo nenhum requisito para a prisão preventiva. Ela não está fugindo, não está ameaçando testemunhas, não está nada. Ela sempre compareceu em cartório e nunca quebrou a cautelar”, afirma o advogado ao ressaltar que Paula está grávida. “Isso é muito sério. A gente precisa ver se essa decisão será mantida. A médica perita disse que ela estava com um quadro de hipertensão”, pontua.

Os outros três advogados que atuam na defesa da mulher informaram que não comentariam a prisão (leia nota abaixo).

NOTA NA ÍNTEGRA

“O caso está sendo há muitos anos reportados pela mídia, então a defesa não prestará esclarecimentos para que os jurados sejam neutros, uma vez que já houve condenação de um corréu. Neste sentido, todos os detalhes serão preservados e as teses resguardadas e demonstradas no tribunal do júri, que é o legítimo exercício da cidadania.

A defesa será realizada por Sofia Santos de Freitas, Robertha Machado Berté e Jean Severo.”

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