CANOAS: Relembre o caso de fotógrafo morto por ciúmes

Crime ganhou novo capítulo nesta semana

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O crime brutal que vitimou o jovem José Gustavo Bertuol Gargioni de 22 anos em julho de 2015 ganhou um novo capítulo nesta semana. Acusada do crime, Paula Carolina Ferreira Rodrigues de 29 anos foi presa novamente.

Relembre o caso

O jovem fotógrafo de Canoas foi torturado e morto a tiros em julho de 2015. Na época, a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas apontou que o crime teria sido motivado por ciúmes.

Paula, que já tinha se relacionado com o jovem, mantinha relacionamento com Juliano Biron da Silva apontado como líder de uma facção criminosa. A mulher, segundo a investigação, atraiu Gustavo para uma emboscada: ela marcou um encontro com ele.

Dentro do carro

Conforme denúncia do Ministério Público (MP), ao entrar no carro, a vítima foi surpreendida por Biron armado no banco traseiro. Os dois teriam levado o fotógrafo até a Praia de Paquetá, onde o jovem foi executado com 19 tiros.

Foi condenado

Biron foi condenado em 2020 a 20 anos e oito meses de prisão. Na data, ele negou ter cometido o crime e disse que tinha rompido a relação que mantinha há seis anos com paula. “Sou inocente. Não tenho nada a ver com isso. Isso devastou minha vida”, afirmou na frente dos jurados.

Ainda não foi julgada

Ao contrário de Juliano, condenado e preso pelo crime, Paula ainda não foi julgada. Um dos advogados de defesa, Rodrigo Schmidt, conversou com a reportagem de Agência GBC e afirmou que ela sempre esteve à disposição da justiça.

“Quero conversar com a magistrada sobre a possibilidade de rever essa situação. Não vejo nenhum requisito para a prisão preventiva. Ela não está fugindo, não está ameaçando testemunhas, não está nada. Ela sempre compareceu em cartório e nunca quebrou a cautelar”, afirma o advogado ao ressaltar que Paula está grávida. “Isso é muito sério. A gente precisa ver se essa decisão será mantida. A médica perita disse que ela estava com um quadro de hipertensão”, pontua.

Os outros três advogados que atuam na defesa da mulher informaram que não comentariam a prisão (leia nota abaixo).

A reportagem tenta contato com a defesa de Juliano, mas não obteve retorno.

NOTA NA ÍNTEGRA

“O caso está sendo há muitos anos reportados pela mídia, então a defesa não prestará esclarecimentos para que os jurados sejam neutros, uma vez que já houve condenação de um corréu. Neste sentido, todos os detalhes serão preservados e as teses resguardadas e demonstradas no tribunal do júri, que é o legítimo exercício da cidadania.

A defesa será realizada por Sofia Santos de Freitas, Robertha Machado Berté e Jean Severo.”

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